Como preparação para aquela que vai ser a nossa primeira grande viagem de mota, eu e a pendura saímos para mais um passeio de mota, desta vez pelos traçados do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Foi num sábado soalheiro de primavera que entramos na A1 até à saída do Carregado, com o objectivo de apanharmos a N3 que nos levaria até Pernes. Pelo caminho era impreterível uma paragem em Santarém para deliciarmo-nos com um dos melhores pampilhos da região, na Pastelaria Bijou. Um delicioso travesseiro com creme de ovo que faz da sua degustação um pecado delicioso de se cometer. Reconfortados com o doce e o café, seguimos até Pernes, onde seguimos as indicações para Alcanena até encontrarmos as indicações para Olhos de Água, a famosa praia fluvial da nascente do rio Alviela.
A pendura a refrescar-se com uma grande vista.
A Stromina a apreciar as vistas.
Praia fluvial Olhos de Água, nascente do rio Alviela.
Que bem que se está ali. Uma praia com um relvado adjacente, equipada com tudo o que é necessário, desde balneário, churrasco e lavadouros, bem como um café restaurante, com uma esplanada com uma vista espetacular. Ali nos refrescámos com uma água enquanto apreciávamos a paisagem. A pendura estava encantada.
Dali seguimos em direção a Vale de Meios, uma pedreira que esconde no seu interior vestígios da presença de dinossauros. É impressionante a forma como as pegadas são tão nítidas, mostrando mesmo a direção que os bicharocos tomaram. Ali começamos a perceber que aquelas serras tem muito para descobrir.
Pegadas de dinossauros em Vale de Meios.
Pegadas bem delineadas.
Dali tomamos a N362, numa descida que é um verdadeiro carrocel de curvas contra curvas até Mosteiros, de onde seguimos até Sourões para tomarmos uma subida alucinante até Casais Monizes e que depois nos leva por uma planície até Vale de Ventos, onde parámos no restaurante Casa Velha para degustarmos um cozido à portuguesa do melhor que já comemos. Do pão às sobremesas, tudo é caseiro ali. Recomendado!
De barriga cheia, partimos em direcção ao Arrimal para ver as lagoas grande e pequena que são dos raros espelhos de água que há neste parque natural, isso acontece porque estas serras são um autêntico queijo suíço e a água infiltra-se toda no seu interior.
Lagoa Pequena, Arrimal.
Seguimos depois até o Serro Ventoso para convergirmos em direcção a Chão das Pias para visitarmos a Fórnea, um monumental anfiteatro natural que nos faz sentir bem pequeninos. Daqui avistamos a Fórnea a partir do cimo mas é possível visitá-la a partir do fundo através de um trilho a partir de Alcaria.
Fórnea vista de cima.
Dali seguimos até A Serra de Santo António para apanharmos a magnífica CM1349 que liga esta localidade a Alvados. Espetacular esta estrada municipal que podemos enriquecer com a espetacular descida até Porto de Mós. Um autêntico parque de diversões para os amantes das duas rodas.
Estrada Municipal 1349 entre Serra de Santo António e Alvados
A Caminho da Serra de Santo António
Seguimos depois pela N1 até Alenquer para voltar a apanhar a A1. Não entramos antes na autoestrada porque a N1 é muito bonita de se fazer entre Rio Maior e Alenquer.
Mais um passeio que nos enriquece a alma e prepara-nos, a mim e à pendura, para a primeira grande viagem que faremos em Junho. Boas voltas!
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